Urbanização – Conceitos e Temas

Haja lugar pra tanta gente…

“A cidade. Os modernos quase que completamente esqueceram o verdadeiro sentido desta palavra. A maior parte confunde as construções materiais de uma cidade com a própria cidade, e o habitante da cidade com um cidadão. Eles não sabem que as casas constituem a parte material, mas que a verdadeira cidade é formada por cidadãos.
(ROUSSEAU, Jean J. Do Contrato Social)

No mundo atual, há uma tendência de aumento da população urbana. Nos países ricos a saída de população do campo para as cidades se encontra em processo de finalização ou já está praticamente encerrada. Nos países pobres, principalmente na África e Ásia, esse processo encontra-se em acelerado desenvolvimento.

Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades. Observa-se um fenômeno interessante que é o crescimento e surgimento, nos países pobres, de grandes cidades que abrigam milhões de pessoas e são importantes pólos econômicos e políticos, a partir dos quais o espaço se estrutura.

Adendo: O processo de urbanização é recente e teve início, consideravelmente, na Revolução Industrial Inglesa, que teve início em meados do século XVIII.

Para se ter uma ideia de como está o processo de urbanização em países subdesenvolvimentos e em desenvolvimento (conceitos discutíveis onde encaixam o nosso país), vejam a explosão demográfica nas cidades brasileiras:

 
Não é difícil de associar essa quantidade de pessoas aglomeradas (em um espaço nem tão considerável assim) com problemas sociais decorrentes de any fatores que a vida nas grandes cidades proporciona.

Como assim?
Viver nas grandes cidades do planeta significa ter de enfrentar uma série de problemas, como o tráfego intenso, a falta de áreas de lazer e de espaço para crescer horizontalmente, além de graves efeitos da poluição.
O crescimento acelerado das cidades nos países pobres é fruto de uma equação onde a pressão demográfica é maior do que o crescimento econômico e, portanto, a demanda por empregos é maior do que a oferta de colocações profissionais no mercado.

Consequência: As cidades “incham” e aumentam os problemas sociais, além da exclusão de parte de seus habitantes. Cresce a exclusão social e econômica.

Conclusão:  Esse quadro caótico vem produzindo alguns paradoxos de difícil solução: as classes média e alta, sentindo-se ameaçada pelos índices alarmantes de violência, vivem reclusas em verdadeiras “ilhas-fortalezas”, onde usufruem de serviços de bom nível e de uma boa qualidade de vida. São condomínios de luxo. A grande maioria da população, entretanto, vive à mercê de sua própria sorte, sobrevivendo dentro desse caos urbano e social.

Bjos, abraço s e aperto de mão!

Prof. Wesley Richter

Entendendo Fusos Horários.

Que horas são?  [relogio]

Para entendermos os fusos horários precisamos saber antes sobre o movimento de rotação de nosso planeta. A Terra leva aproximadamente 24h para dar uma volta completa, de 360º, em torno do eixo polar. Com base nessa informação, podemos concluir:

  • Em qualquer momento, teremos sempre 24 horas distintas no planeta;
  • Dividindo 360º da esfera terrestre pelas 24h de duração do movimento de rotação, teremos 1h para cada 15º da esfera. A esse espaço denominamos fuso horário. Assim, cada fuso horário equivale a 1h e corresponde a 15º.
Os fusos tem sua hora definida pelo meridiano de Greenwich (0º) ou GMT (Greenwich Mean Time).
O sentido do movimento de rotação da Terra se dá de Oeste para Leste. Dessa forma, por convenção, ficou acertado que as horas a Leste do fuso de Greenwich terão sempre horas adiantadas em relação a ele, enquanto as que estiverem a Oeste apresentarão horas atrasadas em relação a esse mesmo fuso.
OBS: O meridiano oposto a Greenwich (180º) também corresponde ao meio de um fuso. Esse meridiano é conhecido como Linha Internacional de Mudança de Data (LID); nesse fuso, a hora é a mesma, porém em dois dias subsequentes.
Segue abaixo um mapa explicativo sobre fusos horários:

Espero que esses conceitos ajudem vocês! =)

Bjos, abraços e aperto de mão!

Prof. Wesley Richter

A bipolarização da Europa…

E termina a 2º Guerra Mundial…

No início de 1945 os aliados já tinham a certeza da vitória da guerra que terminaria em maio na Europa e em agosto no Japão. O pensamento comum entre eles era que o fascismo deveria ser “banido” da Europa, sendo assim, reuniram-se então para discussão de como ficaria as fronteiras europeias ao término da guerra, a conhecida Conferência de Yalta.

A situação militar favorecia a URSS, pois seus exércitos avançaram bastante em direção à Alemanha, o que lhe deu uma posição bastante favorável para negociar a retomada de suas antigas fronteiras perdidas na Primeira Guerra Mundial.

Os antagonismos ideológicos, econômicos e políticos entre os EUA e a URSS eram latentes, embora nessa conferência isso foi, de certa forma, mascarado inicialmente. Mas foi na Conferência de Postdam (meses depois), que a cordialidade deu lugar a divergências e a disputas beiraram o impasse.

Após intensas negociações, ficou decidido que Berlim seria dividido em 3 partes, respeitando-se a ocupação militar dos exércitos aliados (a França participaria dessa divisão apenas mais tarde).
Berlim tornou-se um dos principais focos de tensão durante a Conferência, pois a URSS não desejava desocupá-la nem ceder parte do território para os demais aliados. Diante da reação de americanos, franceses e ingleses, Stalin se viu obrigado a ceder e Berlim foi dividida em duas, ficando o lado oriental com a URSS e o ocidental com os demais aliados.

A conferência de Postdam teve uma importância fundamental nas décadas seguintes, pois ficou claro que URSS e EUA, as nações que mais saíram fortalecidas da guerra e que se tornariam as duas grandes potências, estavam em campos opostos em termos ideológicos e desejavam ampliar suas áreas de influência no planeta.

O palco para os confrontos entre as duas grandes potências abria-se ao mundo, as “cortinas” começavam a ser levantadas.

Continua no próximo episódio… =D

Bjos, abraços e aperto de mão!

Prof. Wesley Richter

Geografia e o estudo das paisagens!

Descomplicando o já descomplicado…

A superfície terrestre é formada pelas mais diversas paisagens. Seu conjunto forma um “mosaico” único que se encontra em constantes mudanças. Essas alterações podem ser de duas ordens: natural, seguindo o processo evolutivo da natureza, e antrópico, podendo quebrar a ordem natural dos acontecimentos.

O assunto é muuuito extenso! Vamos “por partes” para melhor entender a dinâmica natural e antrópica da transformação das paisagens. Farei um recorte para entendermos, primeiramente, os biomas (quais são e características principais). Depois estudaremos as complementações da formação de paisagens, com os grupos climáticos, por exemplo.

Vamos lá.
“Bioma? Esse nome não me é estranho, professor. Mas sempre confundo!”
Fiquem tranquilos,  vamos descomplicar isso.

Biomas do Mundo:

O conceito de Bioma se baseia no desenvolvimento da comunidade. Os biomas são identificados como a comunidade madura ou associação de espécies dominantes numa determinada condição climática vigente. Os biomas mundiais são regiões homogêneas onde interagem diversos fatores, mas nas quais a relação entre vegetação, climas e solos tem influência principal. (ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil)

Segue abaixo uma tabela com as características do principais biomas de nosso planeta. (Lembrando que estudaremos cada um com um nível maior de detalhe num futuro próximo).

Espero que esses conceitos fiquem um pouco mais claro em vossas cabecinhas. Nos vemos em breve! 😀

Bjos, abraços e aperto de mão!

Prof. Wesley Richter

Formação do nosso território.

Configurando o nosso país.

O Brasil é uma República Federativa formada por 27 unidades federativas (26 estados e um Distrito Federal). Ceeeeerto?! (até agora nenhuma novidade… Mas vamos entender mais coisas!)

A organização territorial brasileira  nem sempre foi como conhecemos hoje. Ao longo de sua história, e de acordo com as relações sociais e de trabalho que aqui se estabeleceram, o espaço geográfico do país foi sendo construído.

A forma atual de nosso país, o maior da América do Sul, foi sendo definida durante mais de 500 anos de história, desde a ocupação pelos portugueses (oras pois rs) até as últimas mudanças políticas ocorridas no país.

O mapa de Cantino (ao lado) podemos entender as noções que os portugueses tinham das terras que mais tarde formariam o Brasil. Quando os portugueses iniciaram a ocupação de terras, havia aqui povos que ja a habitavam há muito tempo. Assim, a “descoberta” foi apenas para os europeus.

Antes da ocupação portuguesa, a paisagem era marcada pelo predomínio da natureza, pois os povos indígenas pouco alteraram o espaço. Com a chegada dos nossos colonizadores, iniciaram mudanças mais acentuadas nas paisagens, ou seja, uma forma diferente de relação entre sociedade e natureza.

De lá para cá, nosso país passou por diversos “tratados”. Vocês já estudaram isso com mais carinho em história, por exemplo, quando falamos de Tratado de Tordesilhas. Mas esta não foi a única “regionalização” que nosso território adquiriu desde sua “descoberta”. E sobre essa regionalização, veremos neste mesmo canal em um outro horário! 😉

Por hoje é só…

Bjos, abraços e aperto de mão!

Prof. Wesley Richter

Orientação descomplicada!

Orientando-se no espaço terrestre.

O ser humano sempre teve a necessidade de se orientar no espaço em que vive. Os primeiros homens, por exemplo, quando saíam para caçar, tinham de observar os elementos naturais que existiam no espaço e determinar pontos de referência que facilitassem sua orientação e localização.

Você, quando sai de casa para ir a algum lugar, certamente elabora um “mapa mental” com informações necessárias para não se perder na volta, por exemplo. Quando você não conhece o local para onde vai, é comum pedir informações e receber respostas que indiquem pontos de referência:  “caminhe até o posto de gasolina… vire à direita quando avistar uma escola…”. 
E antigamente? Como faziam? Simples, as referências eram os elementos naturais, como rios, lagos, morros etc. além do nosso querido e grandioso Sol.
Como assim professor? Calma, calma… Vamos entender isso:

A direção em que o Sol “nasce” ficou determinada como nascente, LESTE ou oriente e a direção em que ele se põe ficou conhecida como poente, OESTE ou ocidente. Apontando o braço direito para a direção em que o sol nasce teremos o leste; consequentemente, do lado esquerdo, o oeste; à frente ficará o norte (setentrional ou boreal); atrás estará o sul (meridional ou austral).
Obs: A imagem abaixo vai deixar isso mais claro. 🙂

Em um outro momento vamos entender como funciona a Rosa dos Ventos (instrumento importantíssimo para entender a orientação no espaço geográfico).

That’s all folks!

Bjos, abraços e aperto de mão!

Prof. Wesley Richter

Hum… E o que é Geografia?

A grande dúvida!

Meninos e meninas, gostaria de compartilhar um sentimento com vocês!

Quando entro em sala de aula percebo vários rostinhos me olhando e tentando entender o que é e pra que serve a Geografia. Pois bem, tentarei descomplicar isso… Vamos lá:

Geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o espaço geográfico em suas várias escalas. Didaticamente, entende-se como espaço geográfico  o espaço natural modificado permanentemente pelo h0mem através do seu trabalho e das técnicas por ele utilizadas. Cabe então, à geografia, o estudo do espaço natural e sua evolução, as modificações por ele sofridas, provocadas pela ação do homem, e as relações existentes nesse espaço. A geografia é uma ciência altamente dinâmica que se caracteriza pela interação entre as ciências humanas e naturais” (MORAES, Paulo – 2006)

Espero que, com o andamento de nossas aulas, esse e outros conceitos seja parte integrante de vosso conhecimento.

Espero ter ajudado! 😉

Bjos, abraços e aperto de mão!

Prof. Wesley Richter

Let’s start it!!!

The Start!!!

Queridos alunos, criei este canal de comunicação para compartilharmos idéias, conhecimentos e, principalmente, para aprimorar essa relação entre aluno e professor.

Espero que esta ferramenta seja aproveitada ao máximo e que, ao passar do tempo, seja uma referência para nossos estudos geográficos.
A semente está plantada… =)

Bjos, abraços e aperto de mão!

Prof. Wesley Richter